Thursday, July 28, 2011
Monday, July 25, 2011
Hey! Isso aqui e' serio!!
Uma campanha pra salvar POWER SURF!!
Power surf e' simples. E' como Caipirinha. Tres ingredientes: a energia da onda; o peso do surfista, e a forca exercida na execusao das manobras. Tres fundamentos basicos: a cavada, o cutback, e a rasgada (eu incluiria tambem um floater bem dado). Power surf se resume em combinar linhas e manobras sem quebrar a elegancia do estilo. Muita velocidade e poucos movimentos corporais. Considerado um dos mais dificeis jeito de surfar nos livros de regra da ASP.
"Voce nao ve um aereo-reverse numa onda em Sunset (Hawaii) com 12 pes." Taylor Knox.
"Eu noto que os surfistas preferem ganhar velocidade e tentar um aereo, pensando em conseguir uma nota excelente, do que segurar a linha e tentar o tubo. Isso e' triste. Eu vi tubao em mar que nao tinha tubo, ganhar uma nota 8.0, e uma ondinha "meia-boca" com um aereo no final ganhar nota 9.0." Morelli
"Eu nao sei o que e' power surf, mas eu sei o que nao e'... e, eu vejo que tem poucos moleques que conseguem colocar power nas manobra, hoje em dia." Sunny Garcia
"Power surf veio de quando homem era homem. Segurava as manobras no corpo, e na borda. Manter a postura e fazer bonito (ter estilo) diante de uma situacao de catastrofe." Morelli
"Tantos aereos e manobras rotativas no surf hoje em dia, guiados e marketizados pelo capitalismo baseado nos interesses dos consumidores, e nos lucros das empresas, que querem atingir um publico alvo, que sao os jovens, e assim vender produtos para as pessoas que querem "estar na moda". Eu vejo que as pranchas que os moleques estao surfando hoje em dia, elas sao mais soltas, feitas pra deslizar ao invez de segurar a linha." Pancho Sullivan
"Hoje em dia todo mundo parece o mesmo. Nas antigas, quando voce estava caminhando na praia, voce conseguia diferenciar facilmente Martin Potter, Richie Collins, Tom Curren, Dada Figueiredo, Fabio Gouveia. Agora, todo mundo faz as mesmas manobras, com o mesmo estilo, eu nao sei mais quem e' quem." Sunny Garcia
"Michael Peterson era puro power surf, feroz, rasgando linhas nas ondas com mais velocidade que qualquer um da sua epoca, sempre com estilo e compostura em cima da prancha." Revista Surfing
Eu li na ultima revista Surfing (mes de agosto 2011) que Ryan Callinan, Matt Meola (vencerdor do Innersections), Granger Larsen, Craig Anderson, Evan Geiselman, Yadin Nicol, Dusty Payne, declararam que preferem executar um rasgadao, ou um bonito cut-back, do que tentar um aereo, mas que eles sao forcados a realizar manobras modernas... pela midia, patrocinadores..."
Power surf e' simples. E' como Caipirinha. Tres ingredientes: a energia da onda; o peso do surfista, e a forca exercida na execusao das manobras. Tres fundamentos basicos: a cavada, o cutback, e a rasgada (eu incluiria tambem um floater bem dado). Power surf se resume em combinar linhas e manobras sem quebrar a elegancia do estilo. Muita velocidade e poucos movimentos corporais. Considerado um dos mais dificeis jeito de surfar nos livros de regra da ASP.
"Voce nao ve um aereo-reverse numa onda em Sunset (Hawaii) com 12 pes." Taylor Knox.
"Eu noto que os surfistas preferem ganhar velocidade e tentar um aereo, pensando em conseguir uma nota excelente, do que segurar a linha e tentar o tubo. Isso e' triste. Eu vi tubao em mar que nao tinha tubo, ganhar uma nota 8.0, e uma ondinha "meia-boca" com um aereo no final ganhar nota 9.0." Morelli
"Eu nao sei o que e' power surf, mas eu sei o que nao e'... e, eu vejo que tem poucos moleques que conseguem colocar power nas manobra, hoje em dia." Sunny Garcia
"Power surf veio de quando homem era homem. Segurava as manobras no corpo, e na borda. Manter a postura e fazer bonito (ter estilo) diante de uma situacao de catastrofe." Morelli
"Tantos aereos e manobras rotativas no surf hoje em dia, guiados e marketizados pelo capitalismo baseado nos interesses dos consumidores, e nos lucros das empresas, que querem atingir um publico alvo, que sao os jovens, e assim vender produtos para as pessoas que querem "estar na moda". Eu vejo que as pranchas que os moleques estao surfando hoje em dia, elas sao mais soltas, feitas pra deslizar ao invez de segurar a linha." Pancho Sullivan
"Hoje em dia todo mundo parece o mesmo. Nas antigas, quando voce estava caminhando na praia, voce conseguia diferenciar facilmente Martin Potter, Richie Collins, Tom Curren, Dada Figueiredo, Fabio Gouveia. Agora, todo mundo faz as mesmas manobras, com o mesmo estilo, eu nao sei mais quem e' quem." Sunny Garcia
"Michael Peterson era puro power surf, feroz, rasgando linhas nas ondas com mais velocidade que qualquer um da sua epoca, sempre com estilo e compostura em cima da prancha." Revista Surfing
Eu li na ultima revista Surfing (mes de agosto 2011) que Ryan Callinan, Matt Meola (vencerdor do Innersections), Granger Larsen, Craig Anderson, Evan Geiselman, Yadin Nicol, Dusty Payne, declararam que preferem executar um rasgadao, ou um bonito cut-back, do que tentar um aereo, mas que eles sao forcados a realizar manobras modernas... pela midia, patrocinadores..."
Sunday, July 24, 2011
Tuesday, July 12, 2011
INTERviews
INTERviews: RODRIGO VIEGAS
Apesar de famoso, muita gente nao conhece realmente, Rodrigo Viegas. Rei da Praia da Joaquina durante anos, ele ingenuamente, sempre foi um prato-feito pra midia. Boa pinta, estiloso e excelente surfista, mesmo quando ele nao ganhava o campeonato, ele era quem aparecia nos meios de comunicacao. Ele sempre foi uma pessoa inteligente, convicta dos seus ideais, o que sempre fez dele um "formador de opiniao". Nao demorou muito pra ele comecar a trabalhar na revista de surf INSIDE (do falecido Ledo Ronchi) e entao viver o sonho, viajando pelo mundo surfando e cobrindo jornalisticamente surf-trips e competicoes.
Eu conheci Rodrigo Viegas no Colegio Catarinense em 1988. Depois passavamos o dia inteiro na Praia da Joaquina. Ele estava sempre com Evandro Cabecinha, Peninha, Teco Padarataz, e um Gudangaran entre os labios. Mais tarde nos tornamos grandes amigos, e eu pude experimentar a sensacao de estar junto com um dos meus idolos. Muitas vezes, voce se decepciona, pois descobre que seu idolo nao e' um heroi, e sim uma pessoa normal. No caso com Rodrigo Viegas, foi completamente diferente, eu descobri que meu idolo, e' o idolo de todos, e que sua mente e' tao complexa que quanto mais voce vem a conhece-lo, mais voce o idolatra. Um cara que bota pilha pra surfar ondas grandes, e pega o tubo do dia. Um individuo que aparece escutando uma musica esquisita, uma banda rara. Um cara com ideias sempre muito diferentes, nem sempre muito coerentes.
Um cara que perdeu pessoas muito proximas ao longo dos anos (Peninha, Bicudo, Negao, Ana Amelia, Ledo...) Enigmatico rebelde que se tornou recluso diante de tanta babaquice na sociedade, simplesmente porque ele nao consegue fechar os olhos e engolir tanta baboseira. Um verdadeiro nao-conformista.
Quando eu pedi pra entrevista-lo, essa foi a resposta: "Respondi essa porra... tu sabe que eu não dou entrevista... gosto de alimentar a ilusão que posso ser uma espécie de Rubem Fonseca analfabeto... O auto retrato (foto que eu pedi pra ele enviar) em anexo é coisa de quem carpiu muita roça... piada pra mim mesmo, só eu entendo. O que revela o meu característico egoísmo. rsrsrsrs
abraço Excelência.
Ps. Rubem Fonseca - escritor brasileiro folcloricamente avesso à exposição."
Rodrigo Viegas e' nosso anti-social carismatico. E' nosso misterio. E' a nossa verdade.
1. O que te inspira a surfar hoje em dia? Voce ainda tem tesao pelo surf?
RV: Acho que onda boa. Tenho mais apetite quando o mar tá bom. No dia a dia eu praticamente me arrasto pra dentro dágua... (risos). Mas quando tá divertido, e isso não quer dizer muita coisa não, ainda consigo me curtir na marola, mas ela precisa ser atraente e preencher uns pré requisitos (risos).
2. Qual foram as três barcas mais iradas que vc fez na vida? O lugar, o surf, e as pessoas q estavam...
RV: Isso é relativo pra caralho né... tenho barcas memoráveis de casa até o Centro...
Mas se é sobre surf acho que as primeiras trips pro Hawaii (em 1994 e 1995) foram marcantes. Ambas meio que na de parceria com o Neco, que foi sempre um puta incentivador pra mim... No Hawaii tu se conscientizas que é insignificante e que tem muito que aprender até domar uma onda de verdade. Indonésia em 1991 também foi inspirador porque foi um choque cultural pra mim, que era um guri pequeno. Evandro Faria, meu mega parceiro sempre - e os irmãos Sarda - tornaram a viagem bem produtiva. E acredito que a Europa com o Neco e o Binho Nunes, acho que em 1998 – Cochos, Mundaka, Le Cavallier, Hossegor... foi du caralho! e uma oportunidade de assistir surf de alta qualidade. Essas foram de aprendizado, que mudaram as perspectivas. Depois disso fiz algumas viagens que dariam livros, sempre acompanhados de amigos especiais, que seriam personagens bem interessantes. Mas acho que o começo construiu o gosto e o apetite que me norteou a vida toda.
3. Quais foram as pessoas (ou surfistas) que mais te influenciaram na vida?
RV: Porra, família sempre... e as amizades. Quem ta comigo no dia a dia ta comigo há mais de 20 anos. Me conhece pelo gesto mais simples. A gente se comunica sem precisar trocar uma palavra. Muitos são caras que não construíram nada muito sólido, mas porque não quiseram. Aqui na Ilha tem muito maluco que poderia ter feito qualquer coisa na vida, mas que optou por se enraizar, o que pra mim não é defeito. Admiro quem tem raiz e é fiel a ela. Fora a bagagem cultural que sempre achei importante construir, quem mais me influencia é quem ta do meu lado mesmo, as amizades sinceras. Uns malucos criativos e astutos pra caralho e que quem ta de fora não faz a mínima idéia, mas que são de fé, confiáveis e parceiros pra tudo. De um modo geral acredito que procurar, experimentar, conhecer, perguntar e, principalmente, observar, se atendo minuciosamente aos detalhes, são as coisas mais inspiradoras e reveladoras. Sobre influência de surfista acho que elas vieram de quem me mostrou o caminho quando eu era moleque e nisso eu tive grandes mestres. Marcos Gonçalves, um dos mais talentosos surfistas que nasceram na Ilha e fanático por tubos, e o Thomas, um paulista alucinado que tinha uma mega disposição e que fez história na Ilha. Pena (Peninha) que pouca gente assistiu já que ele cansava de cair sozinho na Joaca enorme – mania essa que eu acabei pegando... (risos). Cláudio Hennek e Julio Adler também foram duas pessoas que mudaram padrões pra mim. O primeiro por shapear minhas pranchas há mais de 15 anos e valorizar uma relação que é singular e, o segundo, porque o Julio é um dos caras mais inteligentes e bem informados que conheço. Tá há muito tempo anos luz na frente da maioria...
4. Que musica voce tem escutado ultimamente? E quais os shows mais irados que vc ja foi?
RV: Música é trilha sonora da vida. Tudo que me aconteceu de importante acabo lembrando sempre por um som que escutei. O tempo ta me tornando cada vez mais eclético, mas também mais sofisticado eu acredito. E é difícil citar um som ou um show em especial. Cada qual na sua hora... Talvez um Pornô for Pyros em Honolulu possa ser pinçado e classificado como acima das expectativas. A internet possibilita o acesso a um universo musical imensurável. To escutando muita coisa. Mas se fosse pra uma Ilha deserta com apenas um CD seria Nina Simone, sem pestanejar. Dá pra escutar “feeling good” até o último suspiro.
5. Como e' o seu dia-a-dia? O que esta acontecendo na sua vida no momento? Trabalho, diversao, namorada, amigos, planos, viagens....
RV: Eu sou jornalista há anos. Comecei praticamente varrendo o chão da extinta revista Inside e acabei meio que pelo acaso do destino me tornando editor. Foi uma experiência fantástica, um aprendizado absurdo. E o curioso é que as duas pessoas que me tiraram da inércia, quando eu tava ruminando uma carreira de surfista fracassado não tão mais aqui. O Marcos Bicudo que me levou pra Inside e o Ledo Ronchi que acreditou que eu merecia crédito. Duas ausências insubstituíveis. Depois disso passei por jornal diário onde fiz todas as editorias e agora trabalho com assessoria política. Também entrei de parceiro na Academia Funcional Sports/Gracie Barra e que é um espaço diferenciado em Florianópolis. E sobre a vida pessoal não se deve estender muito né fariseu... A discrição é uma qualidade subestimada.
RV: PS. A origem mais próxima do nome fariseu está no latim pharisaeus, que por sua vez deriva do grego antigo. Esta palavra vem da raiz parash que basicamente quer dizer "separar", "afastar". Assim, o nome prushim ou perushim é normalmente interpretado como "aqueles que se separaram" do resto da população comum para se consagrar...
(risos)... essa caiu como uma luva pra ti!!!
OC: Valeu IRMAUM!! Muito obrigado!
Wednesday, July 6, 2011
INTERviews
(click na foto para ampliar)
Pra voces (loucos que espiam meu blog)... nos estaremos publicando uma serie de entrevistas. Prepare-se. Nao importa o que transvega na nossa mente, nos vamos transportar pra voce. Os entrevistados, sao figuras conhecidas, super talentosas, mas, de uma forma underground, as vezes, extrovertidas, retiradas, timidas... ou simplesmente nao gostam da midia.
O que conta nesse nosso pequeno Universo, e' o individuo em contato com o meio ambiente, e todas as experiencias que nasce dessa relacao. SE LIGA RASSA! Tem umas entrevistas iradas vindo ai. Muitas surpresas e polemicas.
Saturday, July 2, 2011
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